segunda-feira, 14 de maio de 2012

"Teoria dos Dois Mundos" Platão
Platão desenvolvel essa teoria com a pespectiva de que o homem está sempre em contato permanente com os dois tipos de realidade: A sensível e a inteligível. Para ele conhecimento sensível ocupa-se de objetos sensíve,l são imagens das idéias; O conhecimento itelegível volta-se para modelos de objetos sensível, ou seja as ideias.
Dentro do conhecimento sensível Platão considerava dois níveis: No nível inferior encontram-se os fenômenos, as imagens refletidas. Sobre este conhecimento só é possível fazer conjecturas. O nível superior é composto pelos objetos fabricados pelo homem, os seres vivos e plantas. Este segundo grau do sensível não é de saber definitivo, mas faz parte do domínio da crença. Este conhecimento sensível representa o falso saber, simbolizado pelo conhecimento que os prisioneiros da caverna possuem.
É com o conhecimento inteligível que entramos no domínio do saber. Neste tipo de conhecimento Platão considera também dois níveis: o inferior e o superior. O grau inferior do conhecimento inteligível corresponde ao conhecimento discursivo, cujos objetos são as hipóteses e formas matemáticas. O grau superior do conhecimento inteligível é a intuição intelectual, a qual tem por objeto os seres inteligíveis superiores, as ideias.
Tal concepção para ele também é conhecida por Teoria das Idéias ou Teoria das Formas, constitui uma maneira de garantir a possibilidade do conhecimento e fornecer uma inteligibilidade relativa aos fenômenos.

domingo, 13 de maio de 2012

O que você entende por Filosofia da Educação?



Em que consiste a filosofia da educação? A resposta a esta pergunta pode variar, dependendo do que se entende por filosofia (e, naturalmente, também do que se entende por educação, mas a própria conceituação de educação já envolve um certo filosofar sobre a educação). Ao leigo pode parecer incrível que filósofos profissionais não tenham conseguido chegar a um acordo a respeito do que seja a filosofia, isto é, acerca de seu próprio objeto de estudo, mas esta é a pura verdade. A questão da natureza e da tarefa da filosofia já é, ela própria, um problema filosófico, e, como tal, comporta uma variedade de respostas. A muitos pode parecer que esta proliferação de respostas seja indicativa do próprio fracasso da filosofia. Outros vêem nesta situação a grande riqueza do pensamento humano, que, para cada problema que lhe é proposto, é capaz de imaginar uma variedade de soluções, todas elas, em maior ou menor grau, razoáveis e dignas de consideração, e todas elas contribuindo, de uma maneira ou de outra, para uma compreensão mais ampla e profunda dos problemas com que se depara o ser humano. Concordamos com estes últimos, e somos da opinião de que, embora muitos problemas filosóficos milenares não tenham (ainda?) sido solucionados, nossa compreensão deles, hoje, não é idêntica à dos filósofos que os formularam pela primeira vez, sendo muito mais profunda e ampla em virtude das várias respostas que já lhes foram sugeridas. Isto significa que há progresso na filosofia, apesar de este progresso não poder ser medido quantitativamente, em referência ao número de problemas solucionados, podendo somente ser constatado através de uma visão qualitativa, que leva em conta o aprofundamento e a ampliação de nossa compreensão desses problemas.


domingo, 6 de maio de 2012

Teoria Maiêutica





Na teoria Maiêutica, Sócrates dá a luz a um novo conhecimento, um aprofundamento que não chega ao conhecimento absoluto. Ele compara este método com a profissão da mãe: era possível trazer a verdade a luz. Assim, ele voltava-se para os outros, quer fossem adolescentes, militares ou sofistas consagrados como Protágoras e Górgias, e os interrogavam sobre assuntos que eles julgavam saber. O seu sentido de humor confundia o seus interlocutores, que acabavam por confessar sua ignorância, da qual Sócrates extraía sua sabedoria. Um exemplo clássico de Maiêutica é um diálogo Platônico (Mênon), no qual Sócrates leva um escravo ignorante a descobrir e formular vários teorema de geometria.
Então no método Maiêutico Sócrates ensina que o professor se utiliza de perguntas que se multiplicam para levar o aluno a responder as suas próprias questões.




Método Pedagogizador e a Prática Educacional Voltada Para intersubjetividade

O método pedagogizador é uma pratica educacional limitada a instruir, reproduzir o conhecimento, aplicar técnicas ao aluno para que seja treinado. Este modelo tem sido um dos maiores desafios contemporâneos e seus críticos buscam supera-lo. Este método é a reflexão de que dois factores em desfalque todos os processos em que algum tipo de conhecimento solicitado:
Um sujeito com um conhecimento de um lado, e uma realidade a ser conhecida do outro.
Já na pratica de intersubjetividade, que é um modelo mais apto a conduzir a educação,no sentido de construção de pessoas emancipadas, criativas e autônomas. Este modelo é denominado "modelo educacional". Mas não podemos considerar que diálogo, intersubjetividade, modelo comunicativo dentre outros não bastam..
A prática da intersubjetividade, produtora de sujeitos capazes de linguagem e ação, com opinião e vontades formadas de modo, que possa possibilitar a liberdade de comunicação, dando muita atenção as razões e argumentações justificadas.
As práticas educacionais ao produzir indivíduos mais livre, autônomos, não autônomos, capazes de avaliar seus atos à luz dos conhecimentos, a luz das normas sociais legitimas e legitimadas em processos jurídicos, políticos, usando suas próprias cabeças, e tendo propósitos sinceros e abertos à críticas, são fundamentais para práticas educacionais.



sexta-feira, 4 de maio de 2012

Filosofia Moderna
A filosofia moderna teve seu iniciou com a teoria do conhecimento de René Descartes, que ficou conhecido como pai da filosofia moderna. mas a filosofia da idade moderna nasceu graças aos trabalhos dos grandes pensadores do renascimento cultural e científico dos séculos XIV e XV e tem entre suas características:
O renascionalismo que trouxe um ênfase renovada no desenvolvimento científico e na capacidade humana e seu lugar no mundo
O Emperismo na modernidade teve um fator marcante que é a separação entre a filosofia e a ciência empírica. A ciência moderna, dependente nas suas experiências desenvolvidas em situações controladas.
A Perfectabilidade os precursores da filosofia moderna acreditavam na perfectabilidade da natureza e defendiam a teoria da perfectabilidade da razão humana.
O processo de racionalização, caracteristico da modernidade que começa com os renascentistas e com cientistas, e passaram por Descartes.

quinta-feira, 3 de maio de 2012

A nova forma de pensar da filosofia moderna culminou no raciocínio (René Descartes) e no Empirismo (Francis Bacon, John Locke, David Hume) e preparou, de certa forma, o caminho para o Criticismo Kantiano. Detalhe cada uma dessa correntes






Racionalismo

O racionalismo consiste em acreditar nas ideias inatas e no raciocínio lógico, através da razão. É, de certo modo a própria filosofia desde sua origem pois, de facto a razão é a condição de todo pensamento teórico.
O racionalismo é a corrente central no pensamento liberal, que se ocupa em procurar, estabelecer e propor caminhos par alcançar determinados fins. Tais fins são postulados em nome do interesse coletivo, com base no próprio liberalismo e que se torna assim, a base também do racionalismo. O racionalismo por sua vez, fica à base do planejamento da organizaçãoeconômica e espacial da reprodução social.


Empirismo






O Empirismo é uma doutrina filosófica que tem como principal teorico o ingles John Loke, que defende uma corrente a qual chamou de Tabula Rasa. Esta corrente afirma que as pessoas nada conhecem, como uma folha em branco. O conhecimento é limitado as experiencias vivenciadas, e as aprendizagens se dão por meio de tentativas e erros.
O Empirismo é a sabedoria adquirida por percepções, pela origem das ideias por onde se percebe as coisas, independente de seus objetivos e significados, pela relação de causa e efeito por onde fixamos na mente o que é percebido atribuindo a percepção, causas e efeitos e pela autonomia do sujeito que afirma a variação da consciência de acordo com cada momento.




Criticismo Kantiano




O termo Criticismo é empregado para denominar a filosofia Kantiana, que se propõe investigar a teoria ou formas a priori do entendimento. Sua meta consiste em chegar a determinar o que o entendimento e a razão podem conhecer, encontrando-se livre de toda experiência, bem como os limites impostos a este conhecimento.
O Criticismo Kantiano renasce no século XIX, como reação ao predomínio do movimento idealista, por um lado, e, por outro, como contra posição ao positivismo nascente. Este movimento recebe o nome de Neocriticismo ou Neokantismo .


segunda-feira, 30 de abril de 2012


O Pensamento Educacional de Platão e Aristóteles e suas Influências ou não para Educação Atual


A pensamento educacional de Aristóteles foi muito marcante, pois preocupava com a formação do individuo como um todo, não apenas educação através de simples transmissão do conhecimento de quem ensina ao que aprende. A educação deve trazer além do conhecimento, o conhecimento interior.
Platão defendia uma educação básica sólida, que atualmente a elevados estudos filosóficos. para se chegar a esse nível de educação é necessário passar por uma educação básica, preparatória, onde o indivíduo deveria desenvolver de forma harmoniosa o espírito e o corpo.
Esses grandes pensadores tiveram grande influência na educação atual, não só na escola mais também na maneira de ensinar. As idéias de Platão, que defendia, a perfeita harmonia entre corpo, mente e espírito que está tão presente no dias atuais e a ginástica como meio de formação que tem atualmente um grande respaldo científico. O desenvolvimento psicomotor, o que podemos considerar todas atividades abordadas nas aulas de Educação Física na escola,tem influencia significativa no desenvolvimento cognitivo, ou seja, criança que se exercita aprende melhor.
A influência dos pensamentos de Aristóteles é muito maior do que imaginamos. A nossa forma de compreender o mundo e o nosso raciocínio lógico.






















Ontologia


Historicamente a palavra Ontologia tem origem no grego ontos (ser) e longos (palavra), e apesar do estudo de ontos originar-se de Platão e Aristóteles, a utilização do termo Ontologia para designar um ramo da filosofia é muito recente, tendo sido introduzida na transição da idade média para idade moderna, na escolástica, por volta do século XVII e XVII, o termo foi cunhado na área da filosofia em 1613 por Rudolf Goclenius e aparentemente de forma independente por Jacob Lorhard.
Ontologia é a parte metafisica que estuda o ser em geral e as suas propriedades transcendentes. Pode-se dizer que é o estudo do ser por aquilo que é e como realmente é. A Ontologia define o ser e estabelece as categorias fundamentais das coisas a partir do estudo das suas propriedades, dos seus sistemas e das suas estruturas.
A Ontologia estuda os seres tais como são e não com base nos factos ou nas propriedades particulares que se obtém das mesmas.


Fonte: conceito.de/ontologi






quarta-feira, 18 de abril de 2012

Mito



Mito é uma forma de narrar um fato relacionado a cultura. O mito procura explicar a realidade,os fenômenos naturais, as origens do mundo e do homem por meio de deuses, semi-deuses e heróis.
O mito não se reduz a simples lendas, mas faz parte da vida humana desde a sua origem e ainda persiste no nosso cotidiano, expressos por meio de crenças, temores e desejos que nos mobilizam. No entanto, hoje os mitos não emergem com a mesma força com que impulsionavam nas sociedades tribais, porque o exercício da crítica racional nos permite legitimá-los ou rejeitá-los.
Com a evolução da sociedade humana, pelo pensamento reflexivo e pelo progresso da ciência o mito passa a ser exercido por poetas, artistas definido como uma macro-metáfora.


   Mito Origem da Noite




Depois de criado o mundo não havia noite para o índio Maué dormir.
Então Uánhã, sabendo que a surucucu era dona da noite, e, também,a jararaca, a aranha, o lacrau e a centopéia, disse a sua gente:
- Vou buscar a noite para vocês.
E foi, levando consigo arcos e flechas. Ao chegar na casa da surucucu, lhe disse: 
- Queria comprar a noite. Aqui tens meu arco e estas flechas.
A surucucu lhe respondeu:
-Ora, filho, para que é que eu quero o teu arco e estas flechas, se não tenho mãos ? Não. Não quero o teu arco e tuas flechas.
Uánhã foi buscar, por isso,  uma liga para as pernas. E, voltando à casa da surucucu lhe disse: 
- Aqui está uma liga para amarrares na tua perna.
- Na perna não pode ser, meu filho. Amarra no meu rabo , por que eu não posso me levantar.
Uánhã amarrou a liga no rabo da surucucu.
A surucucu porém não lhe entregou a noite, Uánhã voltou no outro dia trazendo venenos.
E disse a surucucu:
- Vim buscar a noite. Quero levar a noite comigo.Trouxe venenos comigo.
- Ah! Trouxe venenos? Então eu lhe entrego a noite, porque de veneno é que eu preciso.
Arrumou a noite ( a primeira noite) dentro de uma cestinha e a entregou a Uánhã.
Os companheiros de Uánhã assim, que o viram sair da casa da surucucu, correram a encontrá-lo no caminho.
- Então, é verdade que levas a noite contigo? 
Uánhã respondeu que sim,mas que a surucucu lhe recomendara que só abrisse a cestinha em casa.
Mas os companheiros de Uánhã tanto insistiram em abrir a cestinha, que, afinal, acabaram conseguindo.
Da cestinha saiu a primeira noite.
Os  companheiros de Uhánhã espantados e  com medo, puseram-se a gritar, fugindo, depois, as cegas.
E Uánhã também se pôs a gritar: Tragam a lua! Tragam a lua!
Porque Uánhã tinha ficado só dentro da noite.
Então os parentes da surucucu - jararaca, o lacrau, a centopéia - que já havia dividido o veneno entre si , cercaram Uánhã, e a jararaca irmã da surucucu, picou no dedo do pé.
Uánhã sentiu dor, conheceu que a jararaca o picara e disse:
- Sei quem tu és. Sei quem tu és. Meus companheiros a matarão.
Todas as outras cobras foram experimentar seu veneno em Uánhã. Só a cutimbóia  não, porque, sendo muito brava, os parentes da surucucu não lhe deram nenhum veneno: Só assim não morderia todos os maué.
Uánhã morreu da picada da jararaca, mas, como havia feito um trato com amigo, este, o encontrando-o morto, fez um banho de folhas mágicas e com ele banhou o cadáver.  
Uánhã ressuscitou, e, pondo-se a caminho, foi buscar na casa da surucucu  a noite, a grande noite , porque a outra havia sido muito curta.
E entregou mais veneno para surucucu.
A surucucu para tornar a noite grande, misturou jenipapo com todas as imundícies que encontrou .
A grande noite foi feita com imundícies.
É por isso que, à noite, sentimos tantas dores no corpo, ficamos com a boca amarga e fedorenta.
Essa foi a noite que Uánhã arrumou para os Maué. 


Filosofia e Filosofia de vida




Filosofia é o estudo de problemas fundamentais relacionados a existência, ao conhecimento pela causas e pelas razões. É o execício do raciocínio, da reflexão e do questionamento.
A palavra filosofia é de origem Grega. E é composta por duas outras: Philo e Sophia. Philo deriva-se de phila, que significa amizade, amor fraterno, respeito entre os iguais. Sophia quer dizer sabedoria e dela vem a palavra sophos, sábio.  
A palavra filosofia significa "amor à sabedoria".  A filosofia é o pensamento humano direcionado e questionador. 
Filosofia de vida é algo que as pessoa tem como orientação e como regra. Regras morais ditadas por uns e seguidas por outros. A filosofia de vida é um sistema pessoal de idéias e sentimentos a respeito do universo e do mundo, e cada ser humano tem sua concepção de vida.
E todo ser humano revela sua filosofia de vida através de manifestações, atitudes e maneiras de enfrentar as circunstâncias  do seu dia a dia.